terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Projetos sem segunda chance

Magazine - O Tempo
Política cultural. Empreendedores mineiros tiveram negado pedido
de prorrogação para captar projetos do edital estadual 2008
Projetos sem segunda chance
Igor Costoli
Especial para O Tempo

A esperança de vários empreendedores culturais do Estado chegou ao fim. De forma coletiva e individual, artistas e grupos solicitaram à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais que ampliasse o prazo final para a captação de recursos dos projetos aprovados no edital 2008, mas a proposta foi negada.
Com a decisão da Secretaria, permanece o próximo dia 30 de dezembro como data-limite para os empreendedores encontrarem um incentivador para seus projetos e darem entrada no processo formal de captação.
Na metade do ano, com o cenário de captação no Estado já desolador, o produtor cultural Cristiano Pena tomou a frente da criação da Recult (Rede de Empreendedores Culturais), que reúne cerca de 500 grupos, produtores e artistas do interior e da capital. "Fiz contato com outros proponentes e vimos que pouquíssimos projetos foram captados. Então nos mobilizamos para atuar de forma coletiva. Participamos de três reuniões convocadas pela Secretaria para rever o edital e encaminhamos propostas de mudança", explica.
Havia uma expectativa positiva por parte dos quase 500 integrantes da rede quanto à dilatação do prazo para obtenção de recursos, o que acabou não acontecendo. "Temos colegas na rede que são advogados. Não há nada no corpo da lei que proíba uma prorrogação. Por isso vimos a necessidade de uma avaliação que leve em conta esse ano atípico", diz. Contudo, a Secretaria de Cultura informou ao Magazineque, no entendimento de seu setor jurídico, a prorrogação era impossível por
restrições do edital.
A produtora Bárbara Bos conta que também teve dificuldades para realizar o Festival Estudantil de Teatro (Feto). "As empresas, de modo geral, disseram ‘não’ sem exceções", afirma.
O Feto teve aprovada verba para realizar edições do festival em Barbacena, Uberaba e Governador
Valadares, que não aconteceram. "Conversamos com o secretário de Cultura, ele deu abertura para as reuniões, mas infelizmente não andou mais", comenta. Pena tem pensamento semelhante. "Fomos até onde foi possível. Agora vamos comunicar a decisão na rede e ver o que os colegas sugerem", diz. Ambos concordam que é preciso continuar pensando soluções.

Mudanças
Recult espera manter atuação
A Recult – Rede de Empreendedores Culturais promete continuar agindo em 2010. “A rede é para ser um local inclusivo, participativo e apartidário de troca de experiencias entre os empreendedores”, explica o idealizador da rede, Cristiano Pena.
Segundo ele, a rede realizou três encontros com o secretário de Cultura e foram apresentadas propostas de mudanças na lei e alternativas para o problema pelo qual passou o fomento cultural em 2009. “A gente busca uma forma digna para o nosso trabalho. Precisamos criar outras formas de possibilitar a criação artística”, explica.
Uma das principais ações a serem feitas é com o setor empresarial. Apesar do investimento em cultura ter custo zero na renúncia, a mentalidade do empresariado no Estado foi de total retração.
“Menos de 200 foram captados, isso não é irrelevante. A lei estadual tem uma importância que falta ser potencializada entre os empresários”, afirma. (IC)
Publicado em: 22/12/2009

Aprovado o 'Simples da Cultura'

16/12/2009 - 20h59
Aprovado o 'Simples da Cultura', que reduz tributos cobrados de produções artísticas

Na primeira votação do Plenário nesta quarta-feira (16), 51 senadores aprovaram o chamado "Simples da Cultura", projeto de lei complementar da Câmara (PLC 200/09), do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) que inclui os produtores e as produções artísticas e culturais no sistema tributário denominado Simples Nacional. Pela medida, que precisa ser sancionada pelo presidente da República ainda este ano para surtir efeitos em 2010, os artistas e produtores de arte e cultura serão beneficiados com uma redução na alíquota de tributação de 18% para até 6%, segundo observou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
O projeto foi aprovado em regime de urgência. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR) adiantou que ele conta com o apoio do governo e deve ser sancionado ainda neste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O texto altera a Lei Complementar nº 123/2006 (que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) para que as produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas, culturais, peças musicais, literárias, de artes cênicas, visuais ou cinematográficas, e também suas exibições e apresentações sejam enquadradas na tabela do chamado Simples Nacional.
A relatora da matéria na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), senadora Ideli Salvatti (PT-SC), afirmou que a iniciativa apenas irá restaurar uma condição fiscal que os produtores artísticos já detinham na reformulação da Lei Geral das Empresas, o que ocorreu com a Lei Complementar 128/08. Ela observou também que, além do benefício para a afirmação da cultura nacional que o setor artístico propicia para a nação, a área cultural contribui significativamente para a economia, já que responde por 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Também o senador Adelmir Santana (DEM-DF), que apresentou uma emenda de redação ao texto aprovado pelo Plenário, afirmou que o setor artístico estava sendo penalizado, pagando mais impostos do que deveria. "Essa é uma questão de justiça e uma forma de compensação por esse tempo em que os artistas e produtores pagaram mais impostos que deveriam".
O Simples da Cultura recebeu diversas manifestações favoráveis, como do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), para quem o cuidado com a cultura acaba beneficiando indiretamente o povo brasileiro. Ainda apoiaram aprovação os senadores Renato Casagrande (PSB-ES), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Osmar Dias (PDT-PR), Marisa Serrano (PSDB-MS), José Agripino (DEM-RN), Gim Argello (PTB-DF), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Alvaro Dias (PSDB-PR).
Direitos autorais

Durante a discussão da matéria, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) chamou a atenção para a necessidade de o Congresso também dar apoio aos artistas aprovando legislação que obrigue o pagamento correto dos direitos autorais de todos os artistas. Conforme ele, várias empresas de entretenimento desrespeitam esse direito, como a Rede Globo, que não estaria recolhendo ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) os valores corretos dos diretos autorais. O senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) contestou a informação de Crivella, contando que a Rede Globo está depositando os valores em juízo, por discordar do percentual arbitrado e estar questionando os valores na Justiça.
Valéria Ribeiro / Agência Senado(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Informação a Imprensa

Proposta de Pauta: Proposta dos Empreendedores Culturais de Minas Gerais à Secretaria de Cultura, relacionada à situação crítica de Captação de projetos incentivados pela Lei Estadual de Cultura no estado.

Se, aparentemente, o momento cultural em Minas parece promissor, com a construção de novos e grandiosos espaços na Praça da Liberdade, a realidade dos pequenos e médios produtores culturais é bem diferente. O mais importante mecanismo do Estado para o fomento à produção cultural, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, não está conseguindo encontrar empresários interessados em financiar a cultura. Apenas algumas grandes empresas e alguns grandes projetos, geralmente reformatados sob encomenda das produtoras aliadas aos incentivadores, captaram recursos e, mesmo elas, queixam-se da queda no investimento cultural.

Este cenário pode constatado nos números de captação da Lei. Dos
*674* aprovados, apenas *183* conseguiram captar recursos. Do montante disponibilizado pela fazenda estadual, menos de 50 por cento foi captado. Em outras palavras, daqui a três semanas cerca de 70 milhões de reais que se transformariam em espetáculos, exposições, manifestações culturais diversas, voltam às mãos do Estado. Do outro lado, quase quinhentos projetos e centenas de produtores terão que buscar outras formas de concretizar sua arte, num cenário em que praticamente todo o fazer cultural tornou-se obrigatoriamente vinculado ao incentivo fiscal.

Diante disso, profissionais das diversas áreas culturais do Estado se
reuniram, formado a *RECULT*, Rede de Empreendedores Culturais. Com aproximadamente 500 integrantes, o objetivo principal é discutir este e outros assuntos relativos à produção cultural no Estado. Há três meses, a RECULT tenta uma audiência com o secretário de Estado da Cultura, o que finalmente deve ocorrer em breve. Como proposta emergencial a ser entregue ao Secretário, a solicitação da prorrogação, por mais doze meses, do período de captação dos projetos aprovados para captação em 2009. O cenário de crise econômica foi a justificativa dada pelas empresas, então acreditamos que, com o reaquecimento da economia , há maiores possibilidades de revertermos esse quadro nada favorável.

Uma outra opção, passível de alterações na lei, é a criação de um
mecanismo que encaminhe recursos não incentivados a um fundo específico, já que a renúncia fiscal é do Estado. Gostaríamos de um empenho do Secretário, junto à bancada do Governo na Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, para que isso se torne verdade , a partir dos próximos exercícios.
A Rede de Empreendedores Culturais acredita que a Secretaria de Cultura e da Fazenda devem se unir para realizar ações promovendo a lei, divulgando e incentivando as empresas a apoiarem projetos, especialmente aqueles de porte pequeno e médio, todos extremamente importantes para o fortalecimento da cultura de nosso Estado.

Mais informações sobre a rede no blog www.rededeempreendedoresculturais.blogspot.com

Informações a imprensa:
Cristiano Pena: teatroterceiramargem@yahoo.com.br
Tel: (31) 9997-6912

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Recurso para prorrogação de projetos

Ilmo. Sr. Secretário de Estado de Cultura
Paulo Brant,

Prezado Senhor,

A Rede de Empreendedores Culturais – RECULT (hoje contando, direta e indiretamente, com a colaboração e articulação com mais de 500 representantes de profissionais da área cultural e artística de Minas Gerais) vem, através de nosso represente Cristiano Pena, artista/ator (C. I), 27 166 732 1 SSP SP (CPF) 030 909 706 19, endereço completo: Rua Frederico Bracher JR, 200B Apt 903, Bairro Padre Eustáquio BH/MG contatos: email contato@teatroterceiramargem.art.br, fone 31 9997 6912 e 3462 8907, encaminhar a V.S.ª a solicitação de prorrogação do prazo de captação de recursos para os projetos aprovados pelo edital de 2008 - Lei de Incentivo à Cultura do Estado de MG.
O pedido é de prorrogação de todos os projetos ainda sem captação no estado de Minas Gerais, todavia aproveitamos para anexar lista de projetos diretamente relacionados aos participantes da Rede de Empreendedores - RECULT.
Em anexo seguem as razões pelas quais solicitamos a prorrogação de prazo de captação dos projetos.

Atenciosamente,
Cristiano Pena
Rede de Empreendedores Culturais RECULT e apoiadores

Nome, número do projeto e cidade.
1- Marisa Moraes – Projeto no. 0555/0001/2008 – Circuito Musical Pedro e o Lobo, BH
2- Cristiano Pena – Projeto no. 0190/0001/2008- Dramaturgia do Encontro, BH
3- Júnia Bessa – atriz, Teatro Terceira Margem – BH
4- André Martins Borges - Museu de História e Ciências Naturais, Além Paraíba
5- Rosana Ferreira - Projeto nº.0781/001/2008 - Alice Quem És Tu? Que Circula Minas - BH
6- Eugênio Sávio – fotógrafo e empreendedor cultural, projeto 1752/0001/2008 BH
7- Ana Cristina Nunes de Gusmão – atriz, produtora, projeto 0856/001/2008 - Divina Trapaça - BH
8- Nilson Darc – músico e técnico em sonorização, BH
9- Valéria L. Braga Projeto nº 1222/001/2008 - Grupo Vocal Nós & Voz - BH
10- Celio Dutra - Projeto 0297/001/2008 - cineasta, fotógrafo e técnico de som, BH
11- Luciana Gomes –Diretora Artística e de Produção Cameratta Lusittana, Projeto no . 0506/001/2008
12 – Marcus Nascimento – Emvideo Eventos Audiovisuais projeto 0120/001/2008 BH
13 - Glayson Arcanjo de Sampaio. Projeto nº 1740/001/2008 . Congadas Desenhantes - Expedição pelo Triângulo Mineiro. Uberlândia.
14 – Bete Penido, Atriz, Professora e Diretora Artística do Grupo Hoje Tem Marmelada BH
15 – Instituto Hélio Amaral – Projeto Balaio das Gerais - Caratinga
16 - Anderson Higino - professor (CEFET-MG), integrante do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto (UFMG)
17- Marco Antônio de Almeida Costa Projeto: Feiras do Artesão de Miguel Burnier 2009 - n° 1370/2008 – Miguel Burnier/Ouro Preto
18- Cícero Silva - Ator, Diretor, Palhaço e Empreendedor Cultural.
19- Joana Wanner, bailarina, projeto nº 0762/001/2008, Formação em Processo, BH.
20- Laura Bastos – Projeto nº 0503/001/ 2008 – Livro Teatro – BH
21- Adriana Pinheiro – Projeto Cavalhada de N.S. de Nazaré – Morro Vermelho/Caeté
22- Ivan Jotta Pereira de Paula - Historiador e Produtor do projeto Cultura, Arte e Corpo: Interfaces entre a cultura afro-brasileira e o bairro Morumbi. CA nº1555/001/2008
23- Marcelo das Dores Pereira – músico
24 – Luiz Henrique Moreira da Silva – Músico – Contagem
25 – Guilherme Matozinhos da Silva – músico – BH
26 – Samuel Gomide Freitas – músico
27 – Adriano Mesquita de Souza – músico – BH
28 – Vitor Chagas de Abreu – músico – BH
29 – Hassuero Coutinho de Oliveira Gomes – músico – BH
30 – Matheus de Souza Felix – músico – BH
31 – Marcus Henrique Alberto – músico – BH
32 – Clóvis Franco Correa da Costa – músico – BH
33 – Frank Junio da Silva Rocha – músico – BH
34- Eliane Marciano Machado, empreendedora cultural
35- José Carlos Pereira de Oliveira – Produtor Executivo Circuito VDL de Arte e Cultura – Itabirito
36- Cecília Barreto – musicista e empreendedora cultural
37- Sebastião Berini Lemos - Registro no sindicato 7258 / 6701 - Ator, palhaço e contra regra.
38- Glaucia Carvalho – atriz e produtora
39- Elisa Martins Belém Vieira - Atriz, produtora (Coletivo Pulso) e Professora de Teatro
40- Mara de Aquino - Musicista, pesquisadora, escritora e empreendedora cultural
41- Danilo Filho - Ator e Arte-educador. BH
42- Rick Alves - Projeto: Espaço Cênico 10 anos - Actor Empreendimentos Artísticos Ltda- BH
43- Fernanda de Paula Silva. Projeto C.A. nº: 0365/001/2008
44- Felipe Lage, empreendedor cultural – Ouro Preto
45- Lelo Silva - Catibrum Teatro de Bonecos - Projeto 0489/001/2008
46- Ana Luiza Alves Bastos, atriz - Teatro Terceira Margem - BH
47- Yuri Alves Pereira – músico - BH
48- Priscilla Coelho Cordeiro – Musicista – BH
49- Elton Brandi Pimentel – músico - BH
50- Maria Helena Villefort Campos - assistente social, Teatro Terceira Margem
52- Alexandre Vianna Meireles dos Santos – músico - BH
53- Ravel Munaier Lanza Conceição - BH
54- Bilora - Violeiro, compositor, projeto 0304/001/2008 - Contagem
55- Maria Elizabete de Oliveira e Souza - Projeto Vôo Livre - Confins
56- Sara Rojo. Diretora do Mayombe Grupo de teatro Mayombe. Projeto Pequena América. No1703/001/2008.
57- Fernanda de Paula Silva C.A. nº: 0365/001/2008 ICMS
58- Célio Augusto Souza Pereira, 1725/001/2008 O Baile da Família Guiga
59- André Ferraz Proponente de "Viagem de Clara - Em Busca do Eu Perdido" Projeto nº 0228/001/2008
60- Fabrício Inácio Oliveira Contorno Gestão Cultural CA1570/001/2008
61- Luiz Carlos Barreto Silva-Diretor do Departamento de Esportes, Cultura, Lazer e Turismo de Monte Formoso
62 - Associação de Teatro de Bonecos do Estado de Minas Gerais - Atebemg - Bonecos e Bonequeiros na estrada e Manutenção da Atebemg - 0096/001/2008
63- Fabiana Martins - 0510/001/2008 - NaResponsa! Editorial para revista cultural
64- Paola Rettore - Projeto Escuta, Tatiana- Projeto nº 0528/001/2008 - BH - Artista Bailarina 65- Sheilla Piancó OAB/MG 93.873 - Diversidade Consultoria e Desenvolvimento de Projetos Sócio-Culturais
66- Rede Catitu Cultural – Marcu Llobus
67- Caravana Poética 10 anos CD 591/001/08 - Ana Cristina Vieira Coutinho
68- Paloma Elaine Santos Goulart, Advogada e Gestora Cultural
69- G&G Produções
70- Família Guiga - grupo de tradição centenária do Choro Mineiro
71- Associação Cultural do Grupo do Beco - Projeto: Grupo do Beco - Manutenção e Programação 2009 - CA: 0234/001/2008.
72- Valéria Leite Braga - Grupo Vocal Nós & Voz - Turnê - nº 1222/001/2008 – BH
73- Ana Amélia Arantes – Produtora Cultural
74- Roberta Machado – Produtora Cultural – Divinópolis
75- Fernanda Lima Botelho - Projeto: "Pipoca & Batatinha em: Tá nervoso? Vai pescar!" - CA n° 0478/001/2008
76 - Ricardo Ferreira Batista - Projeto: "A Tocaia" - CA n° 0483/001/2008
77- Aline de Caldas Costa – Produtora Cultural
78- Diego Abner - Instituto de Arte Popular Herança Brasileira
79- Ivane Laurete Perotti, São João Del Rei, Projeto Adote Um Livro.
80- Rodrigo José Macedo Gomes - Mágico Mister R - Mágica nas Escolas - CA: 1052/001/2008
81- Diego Abner - Instituto de Arte Popular Herança Brasileira

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Relato de Reuniões: Rede, SEC e Incentivadores

Relato do 1° Diálogo com Empreendedores Culturais e Incentivadores
por Fernanda Botelho

O secretário, sr. Paulo Brant, abriu a reunião com uma colocação instigante, de que talvez seja melhor encontrarmos as perguntas certas em relação às necessidades da cultura no estado, do que buscarmos somente respostas. Depois, abriu-se espaço para a fala dos empreendedores e incentivadores.
Primeiro, falamos nós. Cristiano e eu lemos a carta com as propostas compiladas até hoje de manhã (em anexo).
Depois, a Magdalena, presidente do Sated-MG, falou da necessidade de diferenciação dos proponentes/empreendedores. É preciso ter clareza sobre quem é profissional e quem não é.
Um representante do Instituto Artevisão defendeu o escalonamento da contrapartida, a inscrição de projetos pela internet, além do papel e um espaço, no site da SEC, para apresentação dos projetos aprovados na LEIC. Ele lembrou que é preciso ter cuidado para não se misturar várias instituições num mesmo bolo. E citou que as Oscips, por exemplo, são organizações da sociedade civil e que não deveriam ser impedidas de participar da LEIC. A seguir, um representante de Cataguazes sugeriu que os projetos apresentados fossem aprovados em seu valor integrale que a readequação fosse feita de acordo com a captação realizada.
Uma representante de Sete Lagoas defendeu que os projetos apresentados ou que contemplem o Vetor Norte recebessem uma espécie de bônus ao serem analisados, devido às grandes transformações que têm ocorrido na região. Disse não saber ainda se esse bônus seria uma pontuação a mais ou uma diferenciação na contrapartida, por exemplo.
O músico Andersen Viana lembrou a questão dos projetos de pesquisa e tantos outros que não se enquadram nas áreas de interesse das empresas e defendeu a divisão dos recursos para a cultura em 60% para o FEC e 40% para a LEIC.
Uma representante de Confins, do projeto Vôo Livre, colocou que também vê como necessária a separação entre duas vertentes de projetos apresentados na LEIC, os dos artistas/produtores profissionais e os projetos sócio-culturais, de arte-educação e formação de público.
Rômulo Duque, presidente do Sinparc, reafirmou a necessidade desta diferenciação citada anteriormente, entre os projetos de produtores culturais profissionais e os projetos sociais e educacionais e acrescentou acreditar e desejar que a LEIC seja um mecanismo de transformação da produção cultural no estado. Lembrou ainda a questão da obrigatoriedade dos projetos apresentados terem 100% de sua equipe profissional e pediu que a SEC exigisse isto, através do cumprimento da Lei do Artista. Defendeu ainda uma forma diferenciada de contrapartida. Para evitar situações como a que vemos hoje, de empresas como a Arcelor ou a Usiminas só patrocinarem projetos até o limite da verba que elas têm destinada ao investimento da contrapartida, que se criassem critérios para definir projetos de interesse público, como por exemplo os educacionais, aqueles que beneficiarão as comunidades carentes, etc. e que a contrapartida dos demais projetos fosse também deduzida do imposto devido pela empresa, porém que ela tivesse a obrigação de destinar os 20% destes recursos para os projetos de interesse público. Assim, todos seriam contemplados e as grandes empresas poderiam patrocinar uma quantidade muito maior de projetos.
Um representante da música lembrou a necessidade de se desburocritizar os processos da LEIC.
A gestora cultural Cris Lima defendeu a aprovação dos projetos em seu valor integral, o planejamento dos projetos para dois anos, a criação, por parte da SEC, de um banco de dados dos empreendedores para que não fosse necessário que todo ano se apresente as comprovações de atuação na área e ainda a aprovação imediata de projetos de continuidade, por exemplo, se em um ano foi aprovado o projeto de gravação de um CD, que no ano seguinte se aprove o projeto de circulação desse CD.
Uma representante da dança sugeriu a valorização dos projetos de iniciantes, defendeu uma divisão mais justa da verba para a cultura, a possibilidade de aceitação de projetos que durem 2 anos e a revisão da contrapartida.
A advogada Sheila questinou: É possível reverter o valor que não é utilizado na LEIC para o FEC? O secretário respondeu que, da forma como a lei está hoje, não, mas que é possível mudarmos a lei para que isto aconteça. Ela ainda citou a necessidade de se articular ações entre as várias secretarias do estado (cultura, educação, segurança, etc.) para que os projetos que tenham a ver com outras áreas possam ser apoiados por elas e lembrou o exemplo do programa Fica Vivo. Sugeriu ainda que fosse feito um plano de negócios para a cultura, lembrando como está em voga a questão da economia criativa/economia da cultura.
Marcelo Santos, da Arcelor, único representante dos incentivadores, disse que é preciso melhorar a operacionalização da LEIC. Como exemplo, citou a recente criação dos patamares de 3%, 7% e 10% de dedução do ICMS de acordo com o porte da empresa, mas disse que as empresas que poderiam usar os patamares de 7% e 10% ainda não apareceram. Comentou também sobre a necessidade de maior agilidade na tramitação dos projetos na Secretaria da Fazenda (SEF) e nos processos de readequação dentro da SEC. Ana Amélia, colaboradora da RECult, sugeriu que fosse feito um mapeamento das expressões artísticas em todo o estado. Após uma breve pausa nos trabalhos, o secretário retomou sua fala e pontuou algumas propostas apresentadas. Disse perceber que o grande desafio é realmente diferenciar os diversos agentes da cultura. Sobre a readequação, afirmou concordar que a SEC deve aprovar, na sua integralidade, os projetos que forem tecnicamente corretos. Disse ainda que é do interesse da SEC que todos os recursos para a cultura sejam utilizados e lembrou que apenas R$500mil, dos R$9milhões destinados ao Fundo Reembolsável, são usados.
Paulo Brant afirmou ser contra o financiamento dos instrumentos do Estado através da LEIC. Segunda ele, o Estado tem que alocar recursos orçamentários para aqueles projetos que sejam de interesse público, como a manutenção do Palácio das Artes, por exemplo. Na opinião do secretário, dinheiro público tem que ter contrapartida. Mas que acha possível haver determinadas facilitações, como o escalonamento dos valores, conforme sugerido ou a isenção desta no primeiro ano em que o pequeno empresário usufruir da LEIC. Brant comentou também sobre o respeito à lei do artista e disse que o Estado deve ser exemplo de respeito a qualquer lei. Afirmou que quanto mais mecenismos puder criar para contemplar a diversidade cultural, melhor. Mostrou-se favorável à questão da plurianualidade dos projetos como um facilitador do planejamento e da profissionalização dos mesmos. E, por último, atentou para a necessidade de o Estado criar políticas públicas específicas para as empresas culturais, assim como o faz para outras áreas, como a de ciência e tecnologia por exemplo. No fim da manhã, a mesa colheu nomes de incentivadores, empreendedores de entidades representativas de classe, entre outros, para a criação de um grupo de estudos para reunir, compilar e melhorar as propostas apresentadas em uma reunião na próxima quarta feira, 04/11, das 14h às 17h, na SEC.
Por parte da RECult, estaremos presentes Ana Amélia e eu.
O próximo Diálogo com Empreendedores Culturais e Incentivadores acontecerá no dia 13/11 em local a definir.
Propostas para reformulação da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. LEIC-MG


- Campanhas informativas: promover campanhas permanentes e efetivas para o empresariado e comunidade.

- Prazo de captação: prorrogação do prazo de captação dos projetos aprovados na LEIC-MG por mais 01 ano sem interferir na renúncia do ano atual.

- Participação de empresas estatais como patrocinadoras da LEIC-MG: Cemig, Copasa e Gasmig.

- Reunião conjunta com o Sistema S e Sistema Fiemg, com o objetivo de buscar novos patrocinadores para os projetos aprovados na LEI-MG.

- Ampliação do trabalho realizado pela Superintendência de Fomento para articulação, apoio e efetivação de captação de recursos (apoio institucional para o contato com empresas, câmaras e conselhos - via SEC/SFIC).

- Reunião com Secretaria da Fazenda para revisão de isenções tributárias mais atrativas do que a isenção fiscal via LEIC, como exemplo, Lei da Substituição Tributária.

- Revisão da Contrapartida Obrigatória para as empresas:
Empresas de grande porte (que podem destinar para a LEIC 3% do ICMS) 20% de contrapartida.
Empresas de médio porte (que podem destinar para a LEIC 7% do ICMS) 10% de contrapartida.
Empresas de pequeno porte (que podem destinar para a LEIC 10% do ICMS) 5% de contrapartida.

Criar critérios/cotas diferenciadas para créditos de empresas que:
Patrocinam com a participação da contrapartida própria;
Patrocinam sem a participação da contrapartida própria.
Exemplos:
No primeiro caso, as empresas podem solicitar adequações ao projeto, tais como: apresentações nas cidades onde a empresa tem sede ou atua, destaque no material gráfico, etc.
No segundo caso, as empresas patrocinarão o projeto como foi idealizado e receberão o crédito de Patrocínio do Contribuinte de MG Através da Empresa X.

- Não participação de Instituições Públicas, Prefeituras e Fundações de Empresas Privadas na LEIC-MG.
- Transparência no controle dos recursos: publicar e divulgar de forma permanente, informações sobre a captação, como porcentagem de projetos captados e não captados, valores, empresas e captadores.

- Prestação de contas: co-responsabilização do empreendedor e da empresa patrocinadora com o repasse e comprovação da contrapartida.
Mais enfoque para a realização do projeto do que para a questão fiscal.


Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais

- Fortalecer esse mecanismo, que poderia ter mais recursos e ser mais acessível à comunidade cultural.
Para tanto, dividir-se-ia a verba estadual para a cultura da seguinte forma: 60% do total dos recursos para o Fundo e 40% para o Incentivo Fiscal. Este critério, inclusive, já foi adotado por algumas leis de incentivo.

- Uma empresa interessada em contribuir para a cultura, mas que não tenha encontrado um projeto específico para destinar seus recursos poderia destinar sua parcela do imposto ao Fundo Estadual de Cultura. O nome ou marca da empresa seria divulgado junto aos patrocinadores do FEC.

- Não participação de Instituições Públicas, Prefeituras, e Fundações de Empresas Privadas no FEC-MG.

- Revisão da contrapartida dos projetos aprovados no FEC.

- Participação de pessoa física e de pessoa jurídica com fins lucrativos de natureza exclusivamente cultural e artística no FEC.

Relato da Reunião - Dia 26/10, de 19:00 às 21:30,
por Júnia Bessa

Participantes: Ana Amélia Arantes, Fernanda Botelho, Marisa Moraes, Evandro Rogers, Cristiano Pena, Júnia Bessa, Jane Medeiros e Leonardo Gonçalves

Sobre o encontro com a SEC no dia 30/10, vamos divulgar convites para agregar mais pessoas e levar um pronunciamento da rede a respeito dos seguintes pontos:

Lei Estadual
- *Prazo de captação: prorrogação do prazo de captação dos projetos da aprovados na LEIC, por mais 01 ano sem interferir na renúncia do ano atual.
- *Campanhas informativas: promover campanhas permanentes e efetivas para o empresariado e comunidade.
- *Participação das empresas estatais: Cemig, Copasa e Gasmig como patrocinadoras na Lei Estadual de Incentivo à Cultura MG.

- *Reunião conjunta com o Sistema S e Sistema Fiemg, com o objetivo de buscar novos patrocinadores para os projetos aprovados pela LEIC
- *Ampliação do trabalho realizado pela Superintendência de Fomento para articulação, apoio e efetivação de captação de recursos.(contato com empresas, câmara e conselhos via SEC -SIFC)

- Contrapartida: Discutimos bastante sobre esse ponto e conseguimos chegar na seguinte proposta: Empresas de grande porte (que podem destinar para a LEIC 3% do ICMS) 20% de contrapartida.Empresas de médio porte (que podem destinar para a LEIC 7% do ICMS) 10% de contrapartida.Empresas de pequeno porte (que podem destinar para a LEIC 10% do ICMS) 5% de contrapartida.(foi lançada na rede a proposta de isenção nos dois primeiros anos de patrocínio)
- Participação de instituições públicas, oscips, prefeituras e fundações de empresas privadas: Criar dois editais, um destinado a esse setor e outro destinado artistas, empreendedores e produtores culturais. Devemos estudar/propor quanto seria destinado para cada edital (porcentagem da verba). Ficamos de consultar com um advogado da área cultural a viabilidade/legalidade desta proposta.
- Transparência no controle dos recursos: publicar e divulgar de forma permanente informações sobre a captação: porcentagem de projetos captados e não captados, valores, tipo de empresa e projeto...
Os pontos marcados (*) são emergenciais.As propostas serão amadurecidas na rede virtual, até quinta à noite. Fernanda redigirá o documento a ser levado na reunião.

Fundo Estadual
- Fortalecer esse mecanismo do fundo, deve ter mais recursos e ser mais acessível a todos.- Sugerimos editais separados, um para prefeituras, instituições públicas e outro para artistas, gestores e empreendedores culturais. - (Foi sugerido num email anterior a participação de pessoa física e de pessoa jurídica com fins lucrativos de natureza cultural e artística).
Sobre a Rede e seu funcionamento
- Vamos publicar a lista dos emails da rede virtual e solicitar que todos se apresentem (2 ou 3 linhas) para que saibamos o perfil, as experiências e as disposições dos participantes.

- Osmar, favor enviar as propostas da logo da rede Recult.

- Falamos sobre as frentes de atuação/grupos de interlocução da rede:1) Artistas, produtores e instituições de representação de classe 2) Poder público 3) Setor Privado e Terceiro Setor 4) Comunidade 5) Legislação7) Comunicação8) Organização Interna

Como estamos intensificando a nossa comunicação, enumeramos estas frentes/grupos para termos mais clareza do que já estamos movimentando.

Outros assuntos:
- Refletimos sobre o Empreendedorismo Cultural, sobre as Indústrias Criativas, sobre a necessidade de afirmar nossa determinação de viver da arte que fazemos profissionalmente e dignamente. Sobre o diálogo com o Estado, Comunidade e Empresariado a partir dos bens que geramos: bens simbólicos, econômicos e sociais.

- Copa 2014: Queremos participar da construção da programação artística e cultural da copa. -

- Recebemos a informação de que o PPAG (Plano Plurianual) do governo estadual será votado em novembro. Esse plano define como será usada a verba do governo, de todas as secretarias inclusive a da cultura, durante 4 anos. Para participar da assembléia devemos nos inscrever até dia 30/10. Jane ficou de enviar mais informações sobre isso.

O próximo encontro ficou agendado para o dia 09/11, 18:30 no Espaço Cênico Rick Alves.
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Reunião com Secretário de Estado da Cultura Paulo Brant
Relato por Cristiano Pena

Tivemos uma reunião com o Secretário de Cultura Paulo Brant.
Participantes da Rede presentes: Ana Amélia e Cristiano Pena



Primeiro o Secretário deu a entrevista coletiva para a imprensa. Neste momento não participamos, pois foi direcionado aos jornalistas e aos Analistas do FEC. Entreguei para Nora Mello a nossa carta, antes da entrevista, solicitando ao Secretário que falasse sobre a LEIC edital 2008 e sobre a Rede.
Foi muito interessante a reunião que teve a presença de outros empreendedores/artistas e produtores. A Nora abriu este momento para mais participantes e isto gerou um novo encontro para daqui a 10/15 dias com o objetivo de apresentar propostas de melhorias para os próximos editais da LEIC e Fundo Estadual de Cultura. O Secretário falou sobre as linhas de fomentos da SEC (LEIC, FEC, Recursos próprios, Recursos de empresas e Financiamento/BDMG). Ele está disposto a rever a contrapartida para os próximos anos. Não isentar todas as empresas, mas pensar formas da contrapartida não afastar tanto o empresariado de médio e pequeno porte. Este assunto será detalhado em novas propostas e na reunião com a SEC.
Sobre os projetos aprovados em 2008, falei sobre a possibilidade do patrocínio da CEMIG, GASMIG, Regap/Betim e Copasa. Esta proposta ficou de ser estuda como uma medida emergencial. Para mim, este ponto é central nas nossas propostas, pois depende "apenas" da vontade do Governo e eu sinto que estamos criando uma via de diálogo promissora. Digo isto porque a SEC já está acolhendo nossa mobilização como uma ação pró ativa e de colaboração. Precisamos de nos preparar mais para este momento através do estudo e aprofundamento dos mecanismos de fomento.
Tive o retorno de outros empreendedores querendo informações e também participar da Rede. Entreguei o texto sobre a Rede para alguns jornalistas e outros interessados. É necessário nos preparar para esta próxima reunião de revisão dos editais e continuar as ações para os projetos de 2008. Conversei com a Ana Amélia que propôs uma reflexão muito precisa sobre os itens que elaboramos na primeira carta. Como foi o nosso primeiro documento, vejo que podemos também analisá-lo com mais clareza.
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Reunião da Rede - 13/10/09
Relato feito por Júnia Bessa
Participantes: Fernanda Botelho, Rick Alves, Mara Aquino, Cristiano Pena e Júnia Bessa.

Assuntos tratados na reunião:

- Sobre o evento com os empresários, pensamos em dois focos: reuniões emergenciais em novembro (já está sendo agendado com o CDL) e um evento mais estruturado em maio de 2010. Em novembro, faremos reuniões com grupos de empresários: CDL, contadores, Fhemig e advogados tributaristas. A reunião com CDL deve acontecer após o feriado de 2/11. Nesta reunião, apresentaremos: vídeo falando sobre arte e cultura para mobilizar os empresários; slides/textos sobre a LEIC; e relação de projetos aprovados cadastrados na rede/blog. Pensamos em convidar algum empresário que já tenha patrocinado para explicar a lei na linguagem no empresário.
ATENÇÃO rede: quem pode preparar a relação de projetos e conseguir apoios para impressão? Pessoal da Emvideo, Marcus, você pode fazer o vídeo?
A segunda ação é fazer um grande evento em maio de 2010, em parceria com instituições como Sebrae e Fiemg e apoio da Secretaria. Vimos que esta é uma ação que envolve um pensamento/estratégia de longo prazo, que amplia e consolida os propósitos desta rede e que deve envolver uma equipe de pessoas responsáveis pela ação/projeto. Vimos a possibilidade de elaborar esta proposta para o edital do Fundo Municipal BH, que deve abrir este mês e para a LEIC2010.

- Esta semana a SEC fará uma coletiva com a imprensa. Fernanda irá confirmar a data. Pensamos que algum integrante da rede deve ir neste dia para lembrar o Secretário de falar sobre os aprovados na LEIC2009 abertos a captação.

- Fazer estudo sobre prorrogação do prazo de captação da LEIC, a partir do estudo do funcionamento da Lei Federal na qual a prorrogação é bem simples. Na reunião com a SEC, fomos informados que a prorrogação é uma decisão da CTAP, não havendo nenhum impedimento jurídico. Mara vai pesquisar informações com MinC-MG e Caram.

- Convite a todos para participar do “Congresso de Responsabilidade Social” promovido pela Fiemg, de 14 a 16 de outubro no hotel Ouro Minas. As inscrições estão abertas e custam R$400,00. Informações: www.fiemg.com.br/seminario2009 e 3263-4351. O congresso reunirá as principais empresas de Minas Gerais. Rick Alves já confirmou a participação e irá nos repassar informações sobre o evento.

- Reflexões sobre a Rede: Foram levantadas cinco frentes de atuação/diálogo desta rede: 1) Artistas, empreendedores, produtores e gestores culturais; 2) Estado/governo; 3) Empresariado; 4) Cidadãos trabalhadores, público; 5) Assessoria jurídica. Refletimos que a rede não deve passar a imagem de “pessoas que não captaram seus projetos”. A rede é propositiva, afirmativa, com projetos de sucesso e qualidade e a favor do diálogo. Lembramos de ficar atentos à eleição de representantes da classe artística em comissões avaliativas, associações representativas, sindicatos e movimentos. Refletimos também que a rede é uma possibilidade de organização diferente, não há hierarquias nem sistema de representação. A rede é horizontal e dinâmica: cada articulador pode propor e realizar ações.

- Escrever uma carta para o governador Aécio Neves sobre cultura, projetos culturais e apoio do empresariado mineiro.

- A próxima reunião ficou marcada para o dia 26/10, segunda, às 18:30 no mesmo local.
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Reunião com SEC - Superintendência de Incentivo e Fomento - 07/10/09
Relato feito por Ana Amélia Arantes

Escrevo para relatar a reunião na Superintendência de Fomento da SEC com a Nora Mello e a Sônia Valadares.


Conversamos sobre a resposta do secretário Paulo Brant aos nossos pedidos e sobre as possibilidades de ações/apoios da Secretaria de Cultura. Tentamos focar nas medidas emergenciais, mas também falamos sobre possíveis ações de longo prazo.
Sobre a possibilidade de prorrogar os prazos de captação dos projetos: informaram que não é possível por questões técnicas. Não está na lei, é uma decisão interna da CTAP. No entanto, o empreendedor que conseguir um patrocinador para o próximo ano pode dar entrada com a documentação e pedir a prorrogação do prazo de execução do projeto.
- material informativo para campanha sobre a LEIC: estão com o conteúdo praticamente pronto. Não tem o recurso liberado para a impressão ainda. Pedimos que nos fosse passado por arquivo pdf, mas disseram que precisam de várias aprovações do material antes de nos passar. - A SEC está produzindo um VT para campanha pela TV Minas e um power point para usar em eventos. - Sugerimos uma entrevista com o secretário, um representante do empresariado e um empreendedor cultural no programa da Roberta Zampetti: se entendi bem, devemos comunicar antes com o chefe de gabinete, com a assessoria de comunicação da SEC e depois tentar a pauta no programa...
- Sugerimos campanhas direcionadas a contadores e advogados tributaristas e eventos para o empresariado (CDL, Associações, etc). Sônia já fez um contato com o CRC. A superintendência está à disposição para fazer palestras e apresentar a LEIC. Basta agendar com antecedência. - Gostaram muito da nossa idéia de fazer um evento em que participem o secretário, empresariado e empreendedores, mas não tem recursos para tomar a iniciativa. Sobre a idéia de fazermos uma coletiva com a imprensa, sugeriram aproveitarmos a coletiva que haverá na semana que vem e pedirmos ao secretário que se pronuncie a favor dos projetos que ainda não captaram recursos. Não souberam nos dizer a data certa dessa coletiva. Deve ser logo após o feriado.
- O secretário pretende fazer uma reforma na LEIC e diversificar os editais. - Investimento das estatais (CEMIG, Copasa, etc): essas empresas pararam de investir via lei estadual no Governo do Itamar. A questão é política e deve ser discutida na instância do governo. Enfim, a SEC nos dará apoio institucional para as nossas iniciativas. Estamos discutindo o formato e a viabilidade de fazer um evento com a presença do secretário direcionado ao empresariado. Próximas ações:
- A SEC nos passará amanhã alguns dados estatísticos.- Vamos elaborar uma nova carta ao secretário.- Tentaremos um contato na Fiemg. Convidamos a todos para pensarmos juntos no melhor formato de evento.
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Reunião da Rede de Empreendedores Culturais - 06/10/09
Relato feito por Glauco Mattos
Participantes:·
Cristiano Pena – Teatro Terceira Margem: projetos aprovados nas Leis Estadual e Federal sem captação·
Ana Amélia – Produtora Cultural: já realizou algumas captações para Lei Estadual·
Júnia Bessa – Teatro Terceira Margem·
Rick Alves – Espaço Cênico: projeto aprovado pela primeira vez na Lei Estadual·
Marco Antônio – Estação Cultura Miguel Burnie Ouro Preto: realizou Festival de Cultura pela Lei Ruonet·
Gladys Rodrigues – Teatro Andante: projetos aprovados nas Leis Estadual e Federal sem captação·
Glauco Mattos – Teatro Andante·
Osmar Rezende – Libertus Comunicação: projeto como pessoa física aprovado mas sem captação·
Eugenio Savio: projeto como pessoa física aprovado sem captação ·
Mara de Aquino – Projeto de Livro CD Cravos na Janela: 3 projetos aprovados na Lei sem captação·
Paola Rettore - projeto na LEIC como pessoa física e ainda não captado
Primeira Rodada de Conversa
Ana: A figura do captador sofre grande pressão dos empreendedores. Falta ao empreendedor um olhar de aproximação ao captador. Quando conseguiu captar alguns projetos, ficava dias, pesquisando informações sobre as empresas: se já haviam patrocinado algum grupo; qual perfil da empresa; se tinha conhecimento da Lei. Busca pelo foco da empresa. Deve haver uma lista de aprovados anteriormente que conseguiram captação e com quais empresas.Eugenio Savio: Quantos por cento dos aprovados conseguem captar? Poderia aumentar a renda destinada ao Fundo estadual. Empresas procuram mais projetos que tenham impacto na mídia. Sente frieza por parte da empresa em relação ao empreendedor.
Paola Rettore: Abertura de editais de fomento mais específicos para cada área. A dificuldade não está só na captação, esses editais poderiam facilitar tais recursos.
Mara: é função do Estado estabelecer uma comunicação mais estreita entre as empresas e os empreendedores. Os empreendedores devem cobrar tal postura. Sem articulação junto a Lei Estadual. Deve-se ficar atento ao perfil do projeto. Se ele destinado ao Fundo, ou se é Lei Federal, etc.
Cristiano: Reconhecimento do Ministério Público sobre a questão do fazer artístico como trabalho. Quais os direitos e deveres do artista e do Estado?
Pauta· Café Parlamentar: Reunião de Empresários e Parlamentares. Encontro acontece possivelmente na CDL. Marcar um encontro dentro desta reunião.·
Camara Americana de Comércio: Descobrir mais sobre o assunto.·
Encontro de Empresários e Empreendedores na Macro Região: Idéia de Ana Amelia, criação de pólos, onde se realizariam capacitações e ações para empreendedores da região. Apresentação de empreendedores para empresários.Acontecem em SP encontros parecidos.
Em BH acontece encontro via SEBRAE onde músicos podem mostrar seu trabalho à empresas , produtoras e gravadoras nacionais e internacionais.
Propostas·
Agrupamento de projetos com mesmo perfil e gênero.·
Cartilha para Empresas·
Site da Secretária com projetos aprovados·
União de empreendedores ao se relacionar com uma empresa·
Roda de Negócios· Editais de Passagem ·
Campanha de Informação e Sensibilização das Empresas·
Secretária promover encontros de empresas de pequeno porte·
Estado promovendo encontro entre empresas e empreendedores – Lançamento da REDE· Utilização do equipamento do estado para realização de encontro entre empresas e empreendedores· Campanha de Mobilização da Mídia·
Lista do Empreendedores que participam da REDE – Perfil da REDE·
Mais transparência da Secretária de Estado da Cultura·
Mais apoio da imprensa·
Transferência de recursos da Lei para o Fundo estadual
Conversa com Marcelo Santos - Acelor Mittal·
ComCultura – Grupo de estudo entre empresas que apóiam a cultura. Não é possível para o Com Cultura avaliar projetos. Não é um comitê de aprovação. É possível a participação em uma acão mais ampla para analisar a LEIC.·
Acha importante a criação da REDE·
Dialogo entre o empresário e o Estado ainda é restrito.·
Seria importante uma reunião entre Estado, empresas e empreendedores·
Seria função da REDE organizar tal reunião com foco na Lei Estadual·
Estreitar as distancias ·
Transparência traz transformação

sábado, 26 de setembro de 2009

Encontro - 06/10/2009

Olá colegas,

O encontro da Rede de Empreendedores Culturais está confirmado.
Dia 06/10, terça, 19:00.
Local: Espaço Cênico Rick Alves - Rua Paraíba, 297 -Bairro Funcionários - Belo Horizonte/MG - Tel.: (31) 3226-4329
Referência (atrás do Espaço Século - antigo Central Shopping).

Pauta

- Estudo e encaminhamento das propostas lançadas na Rede: Café Parlamentar, Câmara Americana de Comércio, Encontro de Empreendedores e Empresários nas Macroregiões, Feira de Oportunidades, Agrupamento de Projetos.

- Avaliação do diálogo com a SEC

- Reflexão sobre a ação em rede e próximas ações.

Até lá!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Carta enviada à Secretaria de Cultura de MG

Belo Horizonte, 11 de agosto de 2009.

Ilmo. Dr. Paulo Brant

DD. Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais,


Prezado senhor,


Nós, empreendedores, artistas e técnicos culturais, vivenciamos atualmente um grave desafio para a viabilização dos projetos aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura – Edital 2008.

A crise econômica que afetou toda nossa sociedade ainda é uma realidade para centenas de criadores que não conseguiram recursos para projetos cuidadosamente elaborados e aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Como empreendedores culturais, temos ciência das constantes empreitadas para a criação de políticas públicas para o nosso setor, da necessidade de maior atenção e reconhecimento do Estado e de toda a comunidade mineira para esta área.

Estamos cientes também de que a Arte é um direito universal e a Cultura um valor primordial para a construção de uma sociedade mais justa, afetiva e sustentável. Objetivando potencializar o nosso constante diálogo com a Secretaria de Cultura, encaminhamos a V.S. nossas propostas para uma ação conjunta em prol da cultura em nosso Estado – em anexo.

Agradecemos antecipadamente pela atenção dispensada a nossa causa e reiteramos nossa disponibilidade de empenho conjunto para superarmos questões tão relevantes para a viabilização de nossos projetos.


Cordialmente,

Equipe de Empreendedores Culturais

Lei Estadual de Incentivo à Cultura – Edital 2008

Contatos: (31) 9997-6912 e 3462-8907 - contato@teatroterceiramargem.art.br

Rua Frederico Bracher Jr., 200b apt 903 bairro Padre Eustáquio

Belo Horizonte, MG - CEP 30720-000


Propostas para viabilização da Captação de Projetos

Lei Estadual de Incentivo à Cultura MG – Edital 2008

Em vista da atual crise econômica que nos dificulta a captação de recursos, propomos a análise dos seguintes itens:

1- Destinação do saldo não captado em 2008 para captação no ano de 2009 aos projetos aprovados no edital 2008 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, limitado à renúncia anual do Governo do Estado. Este saldo não irá interferir na renúncia de 2009 e será controlado de modo transparente e publicamente (via site, conta corrente com saldo e projetos captados e captadores).

2- Criação de um material informativo sobre a LEIC para incentivadores com informações simples e objetivas, além de campanhas nos diversos meios de comunicação de massa.

3- Fortalecer a representação junto a Comissão Estadual de Cultura, Órgãos Públicos (Assembléia Legislativa, Câmara dos Vereadores, entre outros) e imprensa.

4- Ampliação do trabalho realizado pela Superintendência de Fomento para articulação, apoio e efetivação de captação de recursos.

5- Reunião conjunta com o Sistema S e Sistema Fiemg, com o objetivo de buscar novos patrocinadores para os projetos aprovados pela LEIC.

6- Apoio para a criação da Rede de Empreendedores Culturais/MG com encontros presenciais e virtuais através de reuniões, conferências, grupo virtual e blog.

7- Maior participação da CEMIG/GASMIG, Copasa e Petrobrás/REGAP Betim, como patrocinadoras na Lei Estadual de Incentivo à Cultura MG.

8- Apoio para a realização de projetos conjuntos/agrupados, possibilitando a redução de custos como: assessoria de imprensa, confecção de material de divulgação, assessoria jurídica etc.

9- Limitação no valor do projeto para participação de Fundações de empresas privadas, Instituições Públicas e Prefeituras Municipais em projetos da Lei Estadual e do Fundo Estadual. A estas instituições seria destinada a modalidade "Dívida Ativa".

10- Ajuste do limite de dedução do saldo devedor do ICMS para os projetos aprovados na LEIC. Dedução de 10% do saldo devedor para todas as empresas.

11- Sobre o Fundo Estadual de Cultura

Entendemos que este mecanismo é exemplar para todo o Brasil pois possibilita o direito à produção cultural descentralizada e com o apoio direto do Estado. Propomos o aumento do valor destinado ao Fundo Estadual de Cultura, para proporcionar a participação de pessoas físicas e jurídicas com fins lucrativos cujo objetivo social seja a produção cultural.


De acordo com este documento:

Nome do Empreendedor, número e nome do projeto aprovado e Apoiadores.

1- Marisa Moraes – Projeto no. 0555/0001/2008 – Circuito Musical Pedro e o Lobo, BH

2- Cristiano Pena – Projeto no. 0190/0001/2008- Dramaturgia do Encontro, BH

3- Júnia Bessa – atriz, Teatro Terceira Margem – BH

4- André Martins Borges - Museu de História e Ciências Naturais, Além Paraíba

5- Rosana Ferreira - Projeto nº.0781/001/2008 - Alice Quem És Tu? Que Circula Minas - BH

6- Eugênio Sávio – fotógrafo e empreendedor cultural, projeto 1752/0001/2008 BH

7- Ana Cristina Nunes de Gusmão – atriz, produtora, projeto 0856/001/2008 - Divina Trapaça - BH

8- Nilson Darc – músico e técnico em sonorização, BH

9- Valéria L. Braga Projeto nº 1222/001/2008 - Grupo Vocal Nós & Voz - BH

10- Celio Dutra - Projeto 0297/001/2008 - cineasta, fotógrafo e técnico de som, BH

11- Luciana Gomes –Diretora Artística e de Produção Cameratta Lusittana, Projeto no . 0506/001/2008

12 – Marcus Nascimento – Emvideo Eventos Audiovisuais projeto 0120/001/2008 BH

13 - Glayson Arcanjo de Sampaio. Projeto nº 1740/001/2008 . Congadas Desenhantes - Expedição pelo Triângulo Mineiro. Uberlândia.

14 – Bete Penido, Atriz, Professora e Diretora Artística do Grupo Hoje Tem Marmelada BH

15 – Instituto Hélio Amaral – Projeto Balaio das Gerais - Caratinga

16 - Anderson Higino - professor (CEFET-MG), integrante do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto (UFMG)

17- Marco Antônio de Almeida Costa Projeto: Feiras do Artesão de Miguel Burnier 2009 - n° 1370/2008 – Miguel Burnier/Ouro Preto

18- Cícero Silva - Ator, Diretor, Palhaço e Empreendedor Cultural.

19- Joana Wanner, bailarina, projeto nº 0762/001/2008, Formação em Processo, BH.

20- Laura Bastos – Projeto nº 0503/001/ 2008 – Livro Teatro – BH

21- Adriana Pinheiro – Projeto Cavalhada de N.S. de Nazaré – Morro Vermelho/Caeté

22- Ivan Jotta Pereira de Paula - Historiador e Produtor do projeto Cultura, Arte e Corpo: Interfaces entre a cultura afro-brasileira e o bairro Morumbi. CA nº1555/001/2008

23- Marcelo das Dores Pereira – músico

24 – Luiz Henrique Moreira da Silva – Músico – Contagem

25 – Guilherme Matozinhos da Silva – músico – BH

26 – Samuel Gomide Freitas – músico

27 – Adriano Mesquita de Souza – músico – BH

28 – Vitor Chagas de Abreu – músico – BH

29 – Hassuero Coutinho de Oliveira Gomes – músico – BH

30 – Matheus de Souza Felix – músico – BH

31 – Marcus Henrique Alberto – músico – BH

32 – Clóvis Franco Correa da Costa – músico – BH

33 – Frank Junio da Silva Rocha – músico – BH

34- Eliane Marciano Machado, empreendedora cultural

35- José Carlos Pereira de Oliveira – Produtor Executivo Circuito VDL de Arte e Cultura – Itabirito

36- Cecília Barreto – musicista e empreendedora cultural

37- Sebastião Berini Lemos - Registro no sindicato 7258 / 6701 - Ator, palhaço e contra regra.

38- Glaucia Carvalho – atriz e produtora

39- Elisa Martins Belém Vieira - Atriz, produtora (Coletivo Pulso) e Professora de Teatro

40- Mara de Aquino - Musicista, pesquisadora, escritora e empreendedora cultural
41- Danilo Filho - Ator e Arte-educador. BH

42- Rick Alves - Projeto: Espaço Cênico 10 anos - Actor Empreendimentos Artísticos Ltda- BH

43- Fernanda de Paula Silva. Projeto C.A. nº: 0365/001/2008

44- Felipe Lage, empreendedor cultural – Ouro Preto

45- Lelo Silva - Catibrum Teatro de Bonecos - Projeto 0489/001/2008
46- Ana Luiza Alves Bastos, atriz - Teatro Terceira Margem - BH

47- Yuri Alves Pereira – músico - BH

48- Priscilla Coelho Cordeiro – Musicista – BH

49- Elton Brandi Pimentel – músico - BH

50- Maria Helena Villefort Campos - assistente social, Teatro Terceira Margem

52- Alexandre Vianna Meireles dos Santos – músico - BH

53- Ravel Munaier Lanza Conceição - BH

54- Bilora - Violeiro, compositor, projeto 0304/001/2008 - Contagem

55- Maria Elizabete de Oliveira e Souza - Projeto Vôo Livre - Confins

56- Sara Rojo. Diretora do Mayombe Grupo de teatro Mayombe. Projeto Pequena América. No1703/001/2008.

57- Fernanda de Paula Silva C.A. nº: 0365/001/2008 ICMS

58- Célio Augusto Souza Pereira, 1725/001/2008 O Baile da Família Guiga

59- André Ferraz Proponente de "Viagem de Clara - Em Busca do Eu Perdido" Projeto nº 0228/001/2008

60 - Associação de Teatro de Bonecos do Estado de Minas Gerais - Atebemg - Bonecos e Bonequeiros na estrada e Manutenção da Atebemg - 0096/001/2008

61- Fabiana Martins - 0510/001/2008 - NaResponsa! Editorial para revista cultural

62- Paola Rettore - Projeto Escuta, Tatiana- Projeto nº 0528/001/2008 - BH - Artista Bailarina e empreendedora cultural

Vídeo - reunião com SEC - Assessor Mauro Santos

http://www.youtube.com/watch?v=tVgDDi8iyRw

Breve apresentação de projetos aprovados na LEIC - MG e na Lei Rouanet

Aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura MG

Escuta Tatiana
Trata-se de um espetáculo musical envolvendo música, animação de objetos, dança e teatro. Artistas de linguagens diferentes e complementares, Kristoff Silva (música), Paola Rettore (dança) e Rodrigo Campos (teatro, bonecos, vídeo), propõem o diálogo entre as distintas formas de expressão a partir de canções de Luiz Tatit. Tratadas como quadros distintos, interligados por passagens cênicas e interlúdios musicais, elas sugerem onze personagens femininas (Ivone, Vera, Sofia, Odete, etc) e um único personagem masculino (Tatit). Kristoff interpreta o personagem Tatit com voz, instrumentos e corpo, enquanto Paola interpreta as várias personagens femininas através da dança e da animação de objetos ou bonecos.
A encenação pretende transcriar as qualidades de humor, leveza e simplicidade que caracterizam as canções de Tatit.

Kristoff Silva
Paola Rettore
www.paolarettore.com
http://vagabundagemdanceuncia.blogspot.com
vagabundagemdanceuncia
http://pequenasnavegacoes.blogspot.com
De Pernas Pro Ar
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Dramaturgia do Encontro
Dramaturgia do Encontro é um processo de intercâmbio, capacitação, fruição e criação teatral, com foco no Teatro de Rua, Arte de Palhaços, Performance e Criação em Espaços Alternativos. Será realizado em 5 cidades de Minas Gerais.

O projeto promoverá, em cada cidade:
- Encontro-Seminário para reflexão e troca de experiências artísticas;
- Apresentação de Espetáculo convidado;
- Oficina de Aprofundamento de 50 horas;
- Formação de Grupos de Estudos.

Diretores Convidados: Fernando Limoeiro, Rita Gusmão, Bete Penido, Anderson Aníbal, Dudude Hermann e Dimir Viana.

Serão 125 artistas participantes dos encontros e oficinas. Estima-se alcançar 10.000 pessoas com os espetáculos e intervenções artísticas.

Contato: Cristiano Pena
www.teatroterceiramargem.art.br
(31) 9997-6912
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Balaio Cultural: Música, Dança, Teatro e Vídeo
Euler Luz e Fernanda de Paula
(32) 8838-6266 / 3721-2928
fepaula@ig.com.br
Sinopse:

Iniciativa cultural itinerante, gratuita, em 5 cidades do interior mineiro, totalizando 10 dias, integrando Oficinas de Percussão e Expressão Corporal, Espetáculo Cênico e Cinema na Praça.

O projeto BALAIO CULTURAL, consta de Oficinas de Percussão e Dança para 100 alunos em cada cidade, totalizando 500 alunos. Ocorrerá durante duas tardes em escola pública. A temática das oficinas será voltada para os ritmos dos folguedos regionais.

Numa praça, na 1ª noite, os professores farão juntos aos alunos, exibição de percussão e dança e assistirão uma peça de teatro, em palco itinerante.

Na 2ª noite, os alunos apresentarão novamente a percussão e dança e assistirão filmes culturais, em telão na praça.

Haverá ainda, a doação de um kit de instrumentos de percussão às escolas envolvidas no projeto, estimulando a criação de núcleos artísticos locais.
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FETO - Festival Estudantil de Teatro
Criado em 1999, o FETO – Festival Estudantil de Teatro é um evento anual que visa o enriquecimento cultural de Belo Horizonte e Minas Gerais. Com repercussão nacional, o Festival atinge um grande número de estudantes, contribuindo para seu desenvolvimento e sua formação como profissionais e críticos da Cultura. Trata-se de um festival de teatro onde a programação conta apenas com grupos formados por estudantes de todo país. O FETO também conta com oficinas, palestras, debates, festa de encerramento e premiação para os melhores espetáculos.
O FETO também estimula o gosto do público pelas artes cênicas, levando às casas de teatro, além de espectadores adultos e jovens, adolescentes , escolas e associações.
Além de Belo Horizonte, o projeto para a realização do FETO 2009 aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais contempla as cidades de Barbaracena, Uberaba e Governador Valadares / MG - os contatos com as respectivas Secretarias de Cultura já foram estabelecidos, mas há possibilidade de inclusão de cidades se for de comum acordo entre proponente e patrocinador.
Além dos espetáculos, cada uma das cidades receberá oficinas, palestras e debates abertos a artistas, estudantes e interessados em geral.

www.fetobh.art.br
31 - 2555- 8575
31 - 8466-4144
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Bonecos e Bonequeiros na Estrada - Manutenção da Atebemg
Realizar oficinas de teatro de bonecos por 6 cidades do interior do Estado, com 40 horas de duração e totalmente gratuitas, que culminarão com a montagem de um espetáculo baseado nas história, lendas e personagens de cada cidade, que serão previamente pesquisadas. Os grupos/pessoas participantes terão assim um produto que poderá ser apresentado por eles, mesmo após o encerramento do projeto. O processo das oficinas, seus resultados e as histórias pesquisadas serão registrados em uma revista a ser distribuída gratuitamente.
Além disso, estão previstos espetáculos itinerantes pelas cidades onde acontecerão as oficinas, e cursos de especialização para os bonequeiros da ATEBEMG - que incluem grupos de Mariana, Ouro Preto, Tiradentes, São Lourenço, Divinópolis, bem como para profissionais de áreas afins.
Contato : Conceição Rosière - 91229968 / atebemg@gamail.com ou mcrosiere@gmail.com
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Circulando no Vale do Mucuri
Compreende duplicação do mais recente cd "Nas Entrelinhas" do violeiro Bilora e circulação com shows, sendo: um na capital Belo Horizonte e outros em cidades do Vale do Mucuri, região natal do músico, Santa Helena de Minas, Teófilo Otoni, Machacalis, Águas Formosas e Ataléia. Prevê palestras em escolas públicas onde o músico trabalhou. O Vale do Mucuri está localizado no Nordeste de Minas, tendo Teófilo Otoni como principal cidade a uma distância de 500 km da capital BH.

contato: Bilora
biloramucuri@yahoo.com.br
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CAMERATTA LUSITTANA-
"CONCERTOS DE MÚSICA ANTIGA DO BRASIL NA ESTRADA REAL"
O projeto Concertos de Música Antiga do Brasil no Circuito da Estrada Real em sua 3ª edição propõe a continuidade da ação iniciada em 2004: a realização de turnês de concertos gratuitos pelas cidades situadas em torno da estrada. O repertório dos concertos é baseado na Música Brasileira dos séculos XVI ao XVIII.
No Brasil Colonial, as grandes solenidades eram precedidas de festas e cortejos de rua. Seguindo esta tradição, em cada cidade um Grupo de Tradição Popular será convidado a abrir a festa e conduzir o público até o local do concerto. Assim como no Brasil antigo,os caminhos por onde passarão os cortejos serão enfeitados com luminárias, colchas nas janelas das casas e flores pelo chão. O projeto visa também estreitar os laços entre a Música Colonial Erudita (a das igrejas e das cortes que se preservou em partituras) e a Música de Tradição Oral (dos Grupos de Tradições e Festas Populares que vêm desde o Brasil Colônia, como Congados, Maracatus, Folias e outros).
Realização do Grupo de Estudos de Música Histórica Cameratta Lusittana, a 1ª edição do projeto em 2004 passou por São João Del Rei (Cortejo com Grupo de Tradição Popular Mucambo de Maracatu), Tiradentes (Cortejo com Grupo de Tradição Popular Congado São Miguel Arcângelo), Mariana (Cortejo com Grupo de Tradição Popular Congado de Nossa Senhora do Rosário da Barroca) e Ouro Preto (Cortejo com o Grupo de Tradição Popular Viola de Folia).

Página : www.camerattalusittana.com.br

Contato : (31) 3482-5161/ 9198-3119
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Impressão - CA 0297/001/2008
O projeto "Impressão" destina-se à produção do curta-metragem homônimo, de aproximadamente 10 minutos, baseado em roteiro de Célio Dutra (empreendedor), captado em formato digital e finalizado em 35mm.
Sobre a História
A história narra uma noite na vida de Raquel - uma sexta-feira que antecede um fim-de-semana prolongado por um feriado. Depois de fazer serão no trabalho, ela se vê surpreendida por dois prisioneiros em fuga e consegue escapar dos dois, ao encontrar uma sorridente senhora, Lourdes.
Como cenário para essa história, a cidade de Belo Horizonte. (Pode-se dizer que um dos objetivos desse trabalho também será o de mostrar a cidade como pano de fundo para a história.)

Sobre a execução do projeto
Esse processo de produção está pensado para o uso dos melhores recursos tecnológicos, com o menor custo possível, visando sua otimização (dos recursos humanos e tecnológicos).
A captação de som e imagem será feita em arquivos digitais (em alta definição), o que dinamiza o processo, facilitando o trabalho.
O formato de finalização será em 35mm, com mixagem dolby surround (o desenho sonoro será pensado em função desse formato de mixagem, comum nos dias de hoje).
Serão produzidas uma cópia em 35mm e outras, em vídeo, para divulgação em festivais, tv e outras mídias.

Objetivos
Esse projeto tem, na produção do curta-metragem "Impressão", de aproximadamente 10 minutos, captado em formato digital de alta definição, finalizado em 35mm, baseado em roteiro homônimo de Celio Dutra (empreendedor), seu principal objetivo.
Outros objetivos desse projeto são:
- trabalhar com a experimentação de linguagem, visando estimular o desenvolvimento do espírito crítico do público;
- contribuir para o aprimoramento da produção audiovisual no estado de Minas Gerais;
- mostrar Belo Horizonte e arredores como espaços (imaginários) cinematográficos.

Contato:
celiodutra@gmail.com
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O projeto “Congadas Desenhantes - Expedições pelo Triângulo Mineiro”, pretende reunir um grupo de pessoas interessados em realizar uma produção de Desenho durante as manifestação do Congado nas das cidades de Uberlândia, Araxá e Monte Alegre. Em sua 2ª edição o projeto propõe uma continuidade das ações e uma ampliação das cidades atendidas, por serem estas núcleos atuantes e importantes do Congado na região.
Para tanto o projeto prevê a realização de Oficinas ministradas pelos próprios Mestres dos Ternos de Congado (Portadores de Tradição) e por Artistas Visuais convidados , com o intuito de ampliar entre os participantes do projeto o entendimento sobre os temas envolvendo a Cultura Popular e o Desenho.
As produções resultantes dos encontros e das saídas desenhantes durante a festa pelas ruas, quartéis e praças serão apresentados ao público em uma Exposição Coletiva contemplando desenhos, textos, fotos e na publicação de 2.100 Catálogos a serem distribuídos entre os Ternos de Congado das cidades, Professores, Bibliotecas e Escolas e Universidades públicas, participantes e visitantes da exposição.

Contato :
Glayson Arcanjo
(34) 9125.0405
glaysonarcanjo@hotmail.com
http://www. congadasdesenhantes.blogspot. com/
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“Cultura, Arte e Corpo: Interfaces entre a Cultura Afro-Brasileira e o Bairro Morumbi.”
CA nº: 1555/001/2008 Protoco lo CTAP/SEC nº: 1555/001/2008
Este projeto é baseado em oficinas de história e cultura africana e afro-brasileira, para estudantes dos níveis fundamental e médio em escolas do Bairro Morumbi, um dos bairros com os maiores índices de violência do estado de Minas Gerais. Estas oficinas são pensadas a partir de eixos temáticos pré-estabelecidos, divididos em duas categorias, uma teórica e outra prática, que correspondem a cinco módulos com uma carga horária de 12 horas para cada módulo. O principal objetivo deste projeto é executar no bairro indicado ações culturais afirmativas, que tenham como função elevar a auto-estima dos jovens, através de um trabalho que se concentra no reforço de suas raízes culturais afro-brasileiras. Assim serão trabalhadas suas origens culturais com a pretensão de mostrar a eles a sua força, o seu caráter ancestral e ao mesmo tempo atual, presente na vida cultural de todo o país.

Ivan Jotta Pereira de Paula
ivanjotta@yahoo.com.br
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NaResponsa! trata-se de uma revista impressa trimestral, colecionável e encadernável, que será publicada pelo período inicial de um ano, com conteúdo de cunho cultural, artístico, literário e humanístico, com a finalidade de promover o acesso aos bens e projetos culturais ao público selecionado.

Sua distribuição será gratuita nas cidades de Belo Horizonte, Betim, Contagem e Nova Lima, em locais estratégicos como estações de ônibus, metrô, Centros Culturais, escolas, e outros locais a serem selecionados onde haja grande circulação de pais e adolescentes. Sua tiragem, no seu primeiro ano de existência, será de 40.000 exemplares divididos em 4 edições.

A proposta do projeto NaResponsa! é levar ao seu público um espaço de informação e produção cultural, que dialogue com os ícones adolescentes e mostre de forma atrativa os projetos dedicados a eles, incentivando-os a participarem de forma ativa na atividade cultural de sua região, seja como espectadores ou artistas.

Os objetivos do projeto são:

• Promover o diálogo entre as diversas culturas, assegurando a democratização dos debates e a valorização da diversidade cultural que permeia nossa sociedade, por meio do acesso à informação de maneira democrática, gratuita, de boa qualidade e com forte apelo atrativo;

• Promover a divulgação de projetos culturais e o acesso aos bens culturais, contribuindo para a formação de identidades e de uma consciência cultural, principalmente nas camadas que têm menos acesso à arte e à cultura;

• Incentivar a produção cultural dos jovens e adolescentes das cidades onde o projeto chegará;

• Assegurar a troca de experiências culturais entre a juventude e as pessoas de faixas etárias mais elevadas para o reconhecimento dos valores culturais de seus ancestrais.

Contatos:
naresponsa@gmail.com
Carlos Castro: 31-84636946
Fabiana Martins: 31-91929730
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1 - Grupo Teatro Andante - Atividades Artísticas 2009
Este projeto visa promover turnês gratuitas dos espetáculos que o Grupo Teatro Andante tem em seu repertório - “Olympia”, “A História de Édipo” e “Barba Azul”; realizar oficinas ministradas pelo Grupo; dar continuidade à manutenção de uma sede de trabalho com escritório e sala de ensaio e sedimentá-la como núcleo de pesquisa artística através de intercâmbio com grupos e artistas do teatro contemporâneo brasileiro e estrangeiro; desenvolver a pesquisa e criação de novo espetáculo, aprofundando sua pesquisa de linguagem, sempre na perspectiva de montar espetáculos sofisticados na técnica, mas popular na comunicação, capaz de atingir quaisquer platéias, independente de classe social ou nível educacional.

A circulação dos espetáculos será feita em acordo entre o patrocinador e o grupo, definindo mais precisamente os locais, as datas e quais os espetáculos. As oficinas serão também definidas com o patrocinador, sendo estruturadas a partir da demanda dos interessados, podendo abranger as seguintes áreas:
§ interpretação teatral,
§ expressão corporal,
§ técnicas circenses,
§ técnica vocal,
§ musicalização,
§ máscaras teatrais (neutras e expressivas - confecção e utilização),
§ técnica do palhaço,
§ técnicas de teatro de rua,
§ sensibilização artística para professores de rede pública de ensino de primeiro e segundo graus.

O intercâmbio com artistas e/ou grupos serão baseados em contatos que o grupo já tem com muitos artistas e tem grande interesse em trazê-los a BH, pois se tratam de pesquisas consistentes na mesma linha que o Andante vem investindo há anos: um teatro de alta qualidade, mas aberto para todas as camadas da população. Os intercâmbios se dariam através de espetáculos e oficinas abertas para convidados da área teatral de Belo Horizonte e interior do estado, privilegiando estudantes de teatro, jovens artistas e participantes de teatro de pesquisa e atuação não comercial, além de participantes de grupos de projetos sociais e para o público em geral.

contato:
Gladys Rodrigues
glarc11@gmail.com
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Palhaçadas Em Geral
O projeto visa a realização do "II Encontro Internacional de Palhaços", organizado pelo Grupo Teatro Andante. Durante o período de 03 a 13 de dezembro, Belo Horizonte será a capital nacional do riso, reunindo espetáculos, oficinas e debates, atores e grupos que têm na arte do palhaço seu objeto de pesquisa e realização de espetáculos.
O objetivo central deste encontro é promover um intercâmbio para divulgar, estudar e debater a arte do palhaço, sua importância histórica, suas relações com outras vertentes da comicidade, do teatro e do circo tradicional e que papel desempenha hoje no panorama artístico brasileiro. E ainda:
- dialogar com as diversas interfaces do trabalho do palhaço para fins terapêuticos (como no caso dos palhaços de hospitais), sociais (como no caso das diversas ações socio-educativas e formativas com crianças e jovens em comunidades), e de defesa dos direitos e recuperação de populações em situação de risco (como o caso dos palhaços sem fronteiras);
- Estabelecer uma ponte entre o circo tradicional e o novo circo, passando por diversas maneiras de exercitar a arte do palhaço;
- Resgatar e aguçar a memória circense dos grandes palhaços do Brasil e do mundo;
- Incentivar a participação dos artistas palhaços do interior do estado em apresentações artísticas e oficinas.
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O I Encontro Internacional de Palhaços, idealizado e produzido pelo grupo, aconteceu em dezembro de 2008 patrocinado pela Caixa Econômica Federal e reuniu em Belo Horizonte , centenas de palhaços, com representantes nacionais e do México, Espanha e Itália/Grécia.
Em 2009 queremos dar continuidade e ampliar esta ação, aprofundando as parcerias com o Circo Volante da cidade de Mariana e o Festival Anjos do Picadeiro do Grupo Teatro de Anônimos do Rio de Janeiro, além de manter, também, a colaboração com a rede de palhaços de Belo Horizonte.

contato:
Gladys Rodrigues
glarc11@gmail.com
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O projeto “Circuito Musical - Pedro e o Lobo” pretende realizar cinco concertos de música erudita e folclore brasileiro, com a ORQUESTRA UIRAPURU na capital e algumas cidades próximas. A obra título deste projeto é um musical infantil narrado - de Sergei Prokofiev, que mostra ao público a sonoridade de cada instrumento da orquestra, onde cada naipe e/ou instrumento representa um personagem da história.
Nosso projeto tem como diferencial a interatividade com o público.
Apresentamos à comunidade uma nova visão da música erudita, mostrando através de palestras musicais o funcionamento de uma orquestra, a diferença entre os naipes e a importância de cada um no conjunto.
A sonoridade de cada instrumento é demonstrada com solos individuais e em conjunto, respectivamente, sendo que na obra “Pedro e o Lobo”, esta abordagem faz parte da música.
A função do regente também é abordada no momento em que uma pessoa da platéia é convidada a participar regendo a orquestra, após uma demonstração dos movimentos básicos de regência.
Proporcionamos ao público a oportunidade de expor suas dúvidas ou curiosidades sobre o funcionamento de uma orquestra, repertório, , compositores, etc.
Além de músicas do repertório tradicional de orquestra, em arranjos com linguagem moderna e inovadora, incluímos obras do nosso "cancioneiro popular" objetivando resgatar a memória e a história do folclore brasileiro.
. Desta forma, com uma maior integração entre artista, arte e comunidade, esperamos conquistar público para nossas salas de concerto. Além disso, pretendemos promover nas comunidades o interesse por esta linguagem musical e oferecer à população uma nova opção de cultura e lazer, possibilitando que a música erudita seja acolhida com mais simpatia.

QUEM SOMOS:
A ORQUESTRA UIRAPURU é um grupo independente criado em, formado por graduandos em música e renomados músicos profissionais.
Vinte e seis músicos além do regente (faixa etária de 20 a 40 anos) integram a Orquestra Uirapuru, distribuídos nos naipes de cordas (violinos, violas, violoncelo, contrabaixo), sopros (flauta, clarineta, fagote, oboé, saxofone e trompa) e percussão.

Contato: Marisa Maraes
marisamoraes@uirapurubh.com.br
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PROJETO SITE E CIRCULAÇÃO - GRUPO MATRACA
expandir as ações culturais do grupo MATRACA através da criação de um site, sua manutenção e a circulação de dois de seus espetáculos SÁFARI DE HISTÓRIAS (infantil ) e TEM DÓ, MARLENE, TEM DÓ (adulto) em 10 cidades de Minas Gerais contribuindo para a evolução criativa das artes cênicas e para a trajetória do grupo Matraca no âmbito mineiro.

Contato: 25353513 e 97773513 Cauê - grupomatraca@gmail.com
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PROJETO “VIAGEM DE CLARA – EM BUSCA DO EU PERDIDO”
Proponete: André Ferraz Sitônio de Assis - Protocolo: 0228/001/2008

- 10 apresentações do espetáculo “A Viagem de Clara – Em Busca do Eu Perdido”, direção de André Ferraz e realização da “Confesso! Cia. de Teatro”;
- 10 oficinas de “Atuação em Teatro Infantil ” com a Confesso! Cia. de Teatro;
- Serão dez cidade de Minas Gerais que receberão o projeto:
Almenara (Jequitinhonha/Mucuri); Araxá (Paranaíba); Belo Horizonte (Central); Divinópolis (Centro-Oeste); Governador Valadares (Rio Doce); Januária (Norte); Juiz de Fora (Mata); Lavras (Sul deMinas); São João Del-Rei (Central); Uberlândia (Triângulo Mineiro).

Valor Total do Projeto: R$ 80.000,00 (incentivo icms) + R$ 20.000,00 (da própria empresa).
Apresentação:
A peça é um musical que mostra a história da menina Clara que, cansada de ser ela mesma, deseja ser outra pessoa. Sendo assim, ela procura o “Mestre dos Desejos”, com seus “Atendentes de Telemarketing” - personagens de fábulas infantis que, ao invés de ajudá-la, tentam fazê-la comprar produtos inúteis. Porém, Clara resiste e, encontrando o Mestre dos Desejos, embarca em uma fantástica viagem de auto-conhecimento por seu próprio corpo! Clara viaja pelo estômago, intestino delgado, sistema sanguíneo, coração e cérebro para tentar descobrir quem ela é de verdade.
O espetáculo também é o resultado prático de pesquisa sobre Atuação no Teatro Infantil realizada pelo diretor André Ferraz no Mestrado em Artes da UFMG. Além do espetáculo, o grupo irá ministrar uma oficina sobre seu processo de criação, visando também o estímulo a criações e reflexões sobre o teatro infantil em Minas Gerais.
contato: andreferraz1@yahoo.com.br
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Aprovados na Lei Rouanet

FILME CRAVOS NA JANELA
Produção de um Vídeo-documentário com depoimentos e material de pesquisa, com 50 minutos de duração em sistema digital, com tiragem de 1.000 fitas em VHS e DVD, e Lançamento com dois eventos gratuitos em sete cidades mineiras gravadas no filme, sendo uma roda de conversa interativa e didática + exibição do filme com participação de mestres locais. Sendo este Vídeo-doc. o terceiro e último produto do projeto multimídia “Cravos na Janela – 300 anos de canção brasileira”, já tendo sido lançado o livro-cd em 2007. Parte dessas gravações já foi produzida em mini-dv na finalização do repertório do livro-CD citado acima, em MG, RN, PE e BA. O diretor irá decidir sobre a necessidade de refilmar algumas delas. Constam desta demanda atual, novas gravações que serão produzidas em SP, RJ, MG, RS e DF. Desta primeira tiragem serão destinados 05% ao MinC, 30% a escolas, bibliotecas e centros culturais, 10% ao patrocinador, 55% à imprensa, multiplicadores, fomento e proponente.

O tema do filme é Identidade e Repertório: matrizes musicais da canção brasileira na memória popular. Registro simbólico de nacionalidade na trajetória histórica do país do pós-descobrimento à Época de Ouro (1929-1950), e na idéia de repertório como arquivo vivo. Pesquisadora-cantora mineira busca repertório musical na memória popular de brasileiros do sul, sudeste e nordeste, que represente diversas matrizes étnicas/culturais da canção brasileira. A investigação do filme se dá integrando fontes publicadas e gravadas, dos principais estudos e acervos disponíveis em livros e encartes, depoimento de pesquisadores relevantes contextualizando gêneros e tradições na história da mpb e do país, e fontes da memória viva oral popular em falas e repertórios de mestres-guardiões dessas matrizes.

Lei Rouanet – 06 11054
Valor aprovado – R$ 239.424,44
Captação – 31/12/2009
Contato: Mara de Aquino (031)9901-3105 // 2526-5367
aquino.mara@gmail.com
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Projeto Oficinas Montagens (Pronac 082039)
O projeto Oficinas Montagens, propõe a experimentação pública de processos criativos através da realização de quatro oficinas para grupos de 15 participantes a partir de 18 anos com alguma experiência em artes cênicas, nas cidades mineiras: Contagem, Vespasiano, Sabará e Itaúna. As oficinas terão 120 horas-aula e serão ministradas por artistas profissinais de reconhecida experiência e formação:
Oficina Arte de Palhaços - Bete Penido, Oficina Teatro de Rua - Fernando Limoeiro, Oficina Dramaturgia do Encontro - Dimir Viana e oficina Dança-Teatro - Dudude Herrmann.
Após 3 meses de oficinas, os grupos participantes farão pelo menos 3 apresentações dos resultados dos trabalhos em espaços públicos nas próprias cidades. Em seguida, cada grupo circulará as apresentações nas outras três cidades contempladas pelo projeto. No total, serão 24 apresentações em espaços públicos.
Ao final da circulação dos espetáculos a equipe do projeto fará um encontro com os participantes em cada cidade para avaliação, trocas e planejamento de ações de continuidade. E para instrumentar e dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo projeto, de forma autônoma, será oferecida uma oficina de Gestão Cultural, com a orientação de Licko Turle e Jussara Trindade, integrantes do Grupo Tá Na Rua, do Rio de Janeiro/RJ.

Contato: Cristiano Pena
31 9997 6912 – contato@teatroterceiramargem.art.br
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PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE CURTA-METRAGEM
Nome do Projeto: Os contratadores

Valor a captar: 150.721,37
Lei de Incentivo: 8.313/91 artigo 18
Área: Audiovisual
Nº Aprovação: 08-4114
Empreendedor: Emvideo Eventos Audiovisuais Ltda.
marcusnascimento@emvideo.com.br

APRESENTAÇÃO
O conceito que norteou a criação do roteiro do curta-metragem Os contratadores se traduz em especulações em torno da utilização de técnicas que possibilitassem o casamento estético entre diferentes meios de expressão artística tais como o teatro, o cinema, o vídeo, com o intuito de induzir a um experimento artístico original e multidisciplinar. Ou seja, pretende-se a construção de um filme que estabeleça um diálogo intersemiótico entre o cinema e outras formas de expressão visuais, que não seja um fim em si mesmo. Resultarão daí a pesquisa e experimentação de novos recursos técnicos e possibilidades estéticas a serviço da narrativa, do gênero e do estilo do filme. No entanto, a intenção de experimentar, de assimilar novos conceitos e paradigmas voltados para o enriquecimento da linguagem cinematográfica, não interferem no interesse por tratar de velhas questões que afligem a humanidade. Os contratadores concentra a ação em praticamente um único ambiente, de modo a intensificar os conflitos pessoais, criar uma atmosfera de enclausuramento dos personagens e impor, ao ambiente de trabalho, uma interdição ao mundo externo. Em outras palavras, à vida.

Ações
Realizar o lançamento do filme; • Organizar um ciclo de debates em torno da convergência entre as artes visuais e seus reflexos sobre o cinema com a participação de cineastas e realizadores em mídias audiovisuais, acadêmicos, críticos de cinema, estudantes e interessados; • Promover a exibição do filme para diferentes platéias em Belo Horizonte, como aquelas formadas por estudantes de ensino médio e superior de escolas públicas e particulares, de associações de bairros, de centros culturais, mostras de cinema e eventos culturais multidisciplinares. • Distribuir cópias DVD do filme para cineclubes, centros de referência em artes visuais, cinematecas. No sentido de promover a democratização do acesso às obras de cunho artístico-cinematográfico, a proponente pretende garantir acesso gratuito do curta-metragem a alunos da rede pública de ensino através de doação de DVDs (60 cópias) para o acervo audiovisual de escolas e bibliotecas públicas de Belo Horizonte.